5 TENDÊNCIAS DE CONSUMO PARA 2023

O consumo é uma atividade que envolve escolhas, preferências, hábitos e valores dos indivíduos e da sociedade. O consumo reflete não apenas as necessidades básicas, mas também os desejos, as aspirações e as identidades das pessoas. Por isso, o consumo está em constante transformação, acompanhando as mudanças econômicas, sociais, culturais e tecnológicas que ocorrem no mundo.

Em 2023, o cenário do consumo será marcado por algumas tendências globais que irão influenciar o comportamento e as expectativas dos consumidores em relação aos produtos e serviços que adquirem. Essas tendências são resultado das consequências da pandemia de Covid-19, que acelerou alguns processos de digitalização, conscientização e personalização do consumo.

As cinco tendências de consumo mais fortes para 2023, segundo especialistas em varejo, publicidade e mídia, são:

  • Consumo consciente (e com economia): os consumidores buscam produtos e serviços que sejam sustentáveis, éticos e transparentes em relação ao seu impacto ambiental e social. Eles valorizam as marcas que demonstram compromisso com causas sociais e ambientais, que oferecem soluções para reduzir o desperdício e a poluição, que respeitam os direitos humanos e animais e que promovem a diversidade e a inclusão.

  • Consumo personalizado (consumidores muito mais críticos): os consumidores querem experiências únicas e personalizadas que atendam às suas necessidades, preferências e valores individuais. Eles esperam que as marcas sejam capazes de oferecer produtos e serviços customizados ou adaptados ao seu perfil, gosto ou ocasião. Eles também buscam formas de expressar sua individualidade e criatividade através do consumo.

  • Consumo híbrido (tudo “pra ontem”, não há tempo a perder): os consumidores combinam diferentes canais de compra, como lojas físicas, online e redes sociais, de acordo com a conveniência, o preço e a qualidade. Eles procuram facilidade, rapidez e segurança na hora de comprar, mas também valorizam o contato humano, a interação social e a experiência sensorial que as lojas físicas proporcionam. Eles usam a tecnologia para pesquisar, comparar e avaliar produtos e serviços, mas também para se divertir, se informar e se inspirar. O retail design, deve ficar cada vez em maior evidência, pois sua função é integrar as experiências físicas e virtuais de compra e oferecer uma jornada de compra cada vez mais aprimorada.

  • Consumo colaborativo (menos carros, mais assinaturas): os consumidores compartilham, trocam ou alugam produtos e serviços com outras pessoas, aproveitando a economia compartilhada e a cultura do acesso. Eles preferem ter acesso a bens e serviços do que possuí-los, pois isso representa economia, praticidade e sustentabilidade. Eles também participam de comunidades online ou offline que promovem o consumo colaborativo, a troca de conhecimentos e o apoio mútuo. Quando guardar dinheiro é uma prioridade, a compra de automóveis também sofre queda. E nos próximos anos esse impacto deve ser ainda maior com a possível consolidação dos serviços de carro por assinatura. Há fortes indícios de que, este ano, o consumidor seja mais impactado por anúncios desse tipo de negócio do que por comunicações das montadoras e concessionárias. Afinal, com a alta do preço dos carros novos, o público das fabricantes vem reduzindo. Nessa estrutura, ao invés de comprar o carro, o cliente faz uma assinatura por um período a partir de um ano. As mensalidades geralmente incluem além do próprio veículo, os custos de seguro, impostos, revisões e manutenções programadas. Em princípio, é mais barato e demanda menos responsabilidade do que ter o carro próprio. 

  • Consumo imersivo, nada de carteira (só smartphone no bolso): os consumidores usam tecnologias como realidade aumentada, realidade virtual e inteligência artificial para interagir com marcas e produtos de forma mais envolvente e divertida. Eles buscam experiências imersivas que estimulem seus sentidos, melhorem seu aprendizado ou entretenimento. Eles também usam essas tecnologias para criar conteúdos próprios que expressem sua opinião, personalidade ou humor. Cada vez mais digital, o consumidor vai adotar o smartphone como substituto definitivo da carteira de bolso. A prática, cada vez mais comum entre os mais jovens, deve predominar entre os millennials e a geração Z. Em 2023 ele deve assumir de vez o papel de carteira convencional levando também os documentos pessoais e oficiais dos usuários. Essas novas práticas apontam para novas dinâmicas de verificação de dados em plataformas e novas exigências de segurança e privacidade online. As empresas devem ficar preparadas para adaptar as suas plataformas digitais.

Essas tendências representam oportunidades para as empresas que souberem se adaptar a elas e oferecer soluções inovadoras para seus clientes. Por outro lado, também representam desafios para aquelas que não acompanharem as mudanças do mercado e do consumidor. Por isso é importante estar atento às tendências e às necessidades dos clientes para oferecer um consumo de qualidade, responsável e diferenciado.

Referências:
Bing, Macfor.com.br, Exame.com.

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